A Rota Bioceânica será uma impulsionadora do desenvolvimento dos países latino-americanos e um motor de crescimento econômico. Esta mensagem foi reforçada hoje (19) durante o painel Setor Privado, que abriu os trabalhos do segundo dia do Seminário Internacional da Rota Bioceânica e do 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico.
Sediados em Campo Grande, os eventos acontecem simultaneamente no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo e estão debatendo inúmeros temas ligados à Rota, como setor privado, infraestrutura, tecnologia e inovação, alfândega e impacto social.
O painel que abordou a visão do setor privado para o corredor bioceânico foi composto pelo diretor da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), João Paulo Piotto, que esteve ao lado de empresários e representantes de entidades comerciais dos quatro países.
O diálogo foi mediado pelo diretor de Relações Internacionais da Fiems, Aurélio Rocha. Piotto é CEO da Amireia Pajoara, indústria pioneira em produção industrial de amireia, atuando em em 21 países e atendendo grandes formuladores e pecuaristas.
"Entendo que a Rota Bioceânica não vai ser apenas um corredor logístico, será um motor de crescimento econômico para o continente. Vamos poder receber insumos mais baratos e também acessar novos mercados externos", afirmou o executivo.
O seminário integra a programação do 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceánico, que irá reunir na capital sul-mato-grossense autoridades regionais brasileiras, argentinas, chilenas e paraguaias. O objetivo é debater as diversas demandas e oportunidades que surgirão com a Rota Bioceânica, projeto que já é tratado por especialistas em logística como o 'Canal do Panamá brasileiro'.
Empresários do setor de logística do Chile e serviços da Argentina também participaram do painel que mostrou detalhes dos pontos e oportunidades de negócios nos segmentos.
Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda