A Escola Estadual Professora Fausta Garcia Bueno, em Campo Grande, por intermédio do O Clube de Ciências e Pesquisa Tempestade, divulgou seu relatório técnico referente ao primeiro semestre de 2024, com referência ao panorama detalhado sobre o comportamento climático da microrregião escolar e as condições térmicas enfrentadas pela comunidade estudantil.
O projeto tem como objetivo a análise de dados climáticos e a proposição de soluções para melhorar o conforto térmico nas dependências da escola.
A pesquisa, coordenada pela professora Laís Rondis Nunes de Abreu e supervisionada por Matheus Martins de Araújo Irabi e Leonardo Gomes Dourado, conta com um grupo de estudantes composto por Maria Luísa Von Früauff, E. Gabriel Cordoba Delaterra Mendonsa, Caio Ethiene Alves de Oliveira, Kelvin Daniel Euphrasio Godoy, Náthaly Gomes de Souza, Klebson Michael Nascimento Alves, Karollainy Beatriz de Castro Almeida e Vanessa Espinosa Dos Santos Tiburtino.
Medições
Os estudantes, divididos entre os períodos matutino e vespertino dos 1º ano do ensino médio e do 9º ano do ensino fundamental, realizaram medições semanais em diversos pontos da escola, utilizando equipamentos avançados como termômetro industrial, anemômetro multifuncional, e uma estação meteorológica equipada com termômetro, higrômetro, barômetro e pluviômetro.
A análise inicial focava na mensuração de eventos extremos de precipitação, mas o estudo revelou um problema adicional significativo: o aumento acentuado das temperaturas nas paredes das salas 04, 05 e 10.
Essas paredes expostas à incidência solar direta por longas horas durante o dia resultam em um aumento drástico das temperaturas internas das salas. Este fenômeno compromete o conforto térmico dos alunos e, por consequência, pode impactar negativamente no desempenho escolar.
Recentemente, a equipe de pesquisa apresentou suas descobertas à coordenação pedagógica e à direção escolar, destacando a necessidade urgente de intervenções para melhorar as condições térmicas na escola. O relatório propõe a implementação de paredes verdes, instalação de pergolados e o plantio de árvores como estratégias para mitigar o calor.
Essas intervenções visam reduzir a temperatura ambiente e proporcionar um ambiente de aprendizado mais confortável, aumentando a eficácia educacional e o bem-estar dos estudantes.
Feiras de Ciências
Além disso, o projeto será apresentado nas feiras de ciência FETEC e FECINTEC nos próximos meses, oferecendo uma oportunidade para compartilhar os resultados e discutir as soluções propostas com um público mais amplo.
O Clube de Ciências e Pesquisa Tempestade faz parte das ações inovadoras desenvolvidas na escola, que buscam integrar o conhecimento científico e a prática acadêmica para resolver desafios reais enfrentados pela comunidade escolar.
"Este projeto é um exemplo do compromisso da EE Professora Fausta Garcia Bueno com a excelência acadêmica e o desenvolvimento de soluções sustentáveis e criativas para problemas locais. Nossa instituição é comprometida com a excelência acadêmica e o desenvolvimento de projetos inovadores que envolvem a comunidade escolar na busca por soluções para problemas locais", enfatiza diretor Marcos Vinícius Garcia.
Para mais informações sobre o projeto e seus resultados, entre em contato com a unidade escolar ou acompanhe o progresso das atividades, por intermédio do Clube de Ciências e Pesquisa Tempestade. https://www.instagram.com/faustagarciabueno?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.